Porto Fluvial, em Porto Velho (Foto V. Campanato, ABr)
Contraste
Do Mirante eu vejo o rio
Do Mirante eu vejo o rio
Me encanto com sua grandeza
Dali mesmo vejo favela,
Gente humilde na janela,
Bate no peito a tristeza
Tristeza da dor de quem sofre
Da falta sentida que sei
De fome, silêncio e morte
Sem sorte, sem vida, sem lei
Mas não é choro que se vê
Não é o pranto que soa ao vento
Não há murmúrio, nem lamento
É esperança que se vê
Há um povo que vibra c’um lote
Que pulsa alegria, força, esperança
Faz do seu dia-a-dia orgulho
Luta, sonho, canto e dança.
Povo forte, que à própria sorte
Entregue sempre se viu
Mas que nunca desistiu
Pois é assim: gente do Norte!
Anderson Machado
Visitarei Porto Velho em breve e espero ter uma bela vista do mirante... Abraços, Antonieta.
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