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segunda-feira, 23 de abril de 2012

BRASIL: um país de todos, menos dos Servidores Públicos

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Não tenho a pretensão de fazer aqui uma avaliação da era Lula nem tão pouco dos dezesseis meses de Dilma, afinal, um governo é composto por inúmeros aspectos, os anos de Lula foram de certa forma julgados nas urnas em 2010 e Dilma, se as pesquisas falam a verdade, vem agradando significativa parcela da população.
Porém, quero refletir de uma posição, de uma condição na qual me encontro e de onde, junto com outros milhares de brasileiros e brasileiras, temos percebido um conjunto de ações da atual presidente. Falo da condição de Servidor Público, mais especificamente de servidor do MPU.
Não vou aqui lembrar as perversidades do Governo Fernando Collor que iniciou um ataque sem precedentes contra os servidores, tão pouco os 08 (oito) anos sem reajuste do Governo FHC ou os poucos e fracionadíssimos reajustes (no caso do MPU) dos tempos de Lula. Precisamos tratar do presente.
E, no presente, o slogan que melhor define o comportamento do Governo, por uma postura pessoalmente definida pela Presidente, é esse que dá título ao presente texto. Afinal, desde os tempos de Lula o governo vangloria-se da inclusão, da retirada de milhões de pessoas da miséria, porém, a política adotada em relação aos servidores vai em direção completamente oposta.
A falta de uma política coerente de valorização, bem como a adoção de postura politiqueira na qual se usa os servidores públicos, especialmente os altamente qualificados como no caso do MPU e do Judiciário, como “bodes expiatórios” de uma pseudo austeridade macroeconômica, tem marcado a relação de Dilma com os servidores. Afinal, enquanto para os servidores públicos qualquer pedido de reajuste ou, como no caso do MPU, de recomposição salarial, a alegação para não atender o pleito é sempre “a necessidade de manutenção do equilíbrio das contas públicas a fim de resguardar o país de possíveis reflexos da eterna crise econômica internacional”, não se vê a mesma preocupação na liberação de recursos para a ciranda financeira, na facilitação de lucro para bancos nacionais e estrangeiros. O Governo, por uma decisão da presidente Dilma, tem preferido “resguardar a liquidez do mercado” a evitar o sucateamento do serviço público.
Pelo que tem demonstrado, a presidente Dilma entende que “Um país rico é um país sem servidores públicos” (parodiando outro dos slogans do Governo). Afinal, se não mudar logo a política, se não respeitar, por exemplo, a autonomia do Ministério Público da União para estabelecer a política remuneratória de seus Servidores, causará um dano irreparável à Nação.
Pois, em breve, muito breve, os talentos que hoje ainda resistem trabalhando no MPU, que há seis anos não têm qualquer recomposição salarial, serão vencidos pela necessidade e migrarão para a iniciativa privado ou para outras carreiras que vêm, pontualmente, sendo valorizadas.
A presidente Dilma que, segundo as pesquisas oficiais, navega em grande popularidade, precisa lembrar que a verdade, cedo ou tarde, prevalecerá e aqueles que hoje supostamente aplaudem sua “firmeza” e “seriedade”, poderão mudar de idéia quando perceberem que um Ministério Público fraco só é bom para os corruptos e malfeitores e, quando esta verdade vier à tona, todo o seu esforço de parecer implacável com a corrupção cairá, de uma vez por todas, ao chão. Afinal, a responsável pelo desmonte do Ministério Público da União será, pessoalmente, a presidente Dilma, pois é ela quem tem agido diretamente no Congresso Nacional para impedir a aprovação daquele projeto que, segundo seus próprios técnicos, estabelece uma política salarial mais justa e transparente para os servidores.
A “bola” está nas mãos do Governo, aliás, nas mãos da presidente Dilma, o Ministério Público incluirá em sua proposta orçamentária os recursos para a implementação do PL nº 2199/2011, se Dilma repetir a atrocidade feita no ano passado quando, insconstitucionalmente, retirou da proposta consolidada os recursos que atenderiam os servidores do MPU, entrará para a história como a presidente que sucateou no Estado brasileiro o principal mecanismo de combate à corrupção e defesa dos direitos do Povo, o Ministério Público da União.
Se isto acontecer, serei o primeiro a defender um novo slogan:
DILMA: Impunidade e Corrupção, a culpa é sua!

domingo, 22 de abril de 2012

APOIO: UM GRITO VAI ECOAR: RENOVA SINDJUS!

 
Quem quer o SINDJUS de volta?
Os servidores do Poder Judiciário no Distrito Federal! Mais que um querer é uma necessidade, ha muito, muito tempo, os servidores perderam o controle de seu sindicato. Ha muito, muito tempo, que decide o que é melhor para a categoria (?) é um pequeno grupo dirigente.
Mas isto é bom pra quem?
As decisões são boas para quem as toma. Não que todas as ações, todos os atos do sindicato nesse longo período nas mãos da diretoria atual tenham sido ruins, tenham prejudicado a categoria (embora alguns, com certeza!), mas tem havido um desvio de finalidade do sindicato.  O sindicato só faz sentido quando é expressão do desejo da categoria, quando faz ecoar a voz da categoria, quando suas posições são fruto da legítima e democrática discussão da categoria.
Ouvir a categoria não é simplesmente fazer assembleias. É dar oportunidade a cada servidor, cada servidora, expressar sua opinião sobre os destinos da categoria. Não importa se o servidor tem 30 anos de carreira, ou se acaba de ser nomeado, não pode ser critério para participar ou não das decisões o fato de ter incorporações ou não.  Trabalhar nos grandes tribunais ou nos mais distantes fóruns não pode significar a diferença entre ser ouvido ou ignorado. Sindicato de verdade é sindicato em que todos e todas têm voz e voto!
E isto não é difícil, não depende de altos investimentos financeiros, isto depende apenas de VONTADE da direção. Mas pra ter esta vontade é preciso uma direção que não tenha medo da base, que não tenha calafrios ao pensar em ouvir a voz da categoria, é preciso uma direção que busque verdadeiramente a unidade do conjunto da categoria.
Uma direção assim pode ser construída e é este o momento. A Chapa 2 surgiu da base da categoria, do desejo de servidores e servidoras que exigem um sindicato sem um dono, onde a base é quem, verdadeiramente, decida seu destino, um sindicato em que o “EU” dá lugar ao “NÓS, servidores do Judiciário”!
Por tudo isto que, nesta semana, dias 24 e 25/4, é preciso que um grito exploda das urnas, um grito forte, intenso e verdadeiro, um grito de quem quer ter seu sindicato de volta: RENOVA SINDJUS!
Que o grito venha e não seja calado por nenhuma manobra. Feliz Eleição SINDJUS!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sobre o Amor... e o desamor

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Sobre o Amor... e o desamor

Há momentos em que gostaria que o mundo pudesse ouvir o coração.
No fundo penso que assim ele seria melhor compreendido, afinal, não é possível que a linguagem mais pura, mais autêntica, mais verdadeira, possa não se fazer facilmente entender.
Essa voz rouca que está presa no preito e que ensurdece os ouvidos, confundindo os pensamentos e travando tantos movimentos, é algo que surge sem explicação, que não encontra expressão suficiente.
Não existem palavras pra descrever o que se sente. Pior que isto, não há jeito de demonstrar a plenitude, extravasar esse turbilhão de emoções. Tentar fazê-lo é arriscar-se ao ridículo, pôr-se, aos olhos dos demais, como bobo, ingênuo, infantil...
Num mundo onde as pessoas, da boca pra fora, queixam-se da falta de amor, não existe disposição pra amar. As pessoas não desejam entregar-se, preferem a superficialidade, o real amor assusta. Talvez porque idealizado demais, ou mesmo porque seja “antigo”, ou porque supostamente oponha-se à idéia de uma pseudo “liberdade absoluta” - desejo cultivado como o da “moda”. O amor é “brega”.
Chique é o desamor, o desapego. Moderno é “ficar”, não ter compromisso, “deixar rolar”. O desamor é frio, cortante, facilmente explicável. O não sentir é auto-explicativo, simplesmente não se quer, basta dizer que acabou, que se um dia se quis, agora não se quer mais, ou até dizer para si mesmo que nunca se quis de verdade...
É muito mais fácil negar o que não se consegue explicar, é muito mais cômodo repelir o que não se compreende. É muito mais seguro manter longe o amor, afinal, quem sabe se é este sentimento mesmo que bate à nossa porta? Quem garante que é dele a voz que vem do coração? Melhor negar, fugir, ser “livre”... mesmo arriscando jamais saber se era ou não...
Melhor ser chique então...
Só há um detalhe: o que fazer com a lua, a brisa, o calor, as emoções, as surpresas, o carinho, as alegrias..., aquelas músicas..., a saudade...?
Ah tudo isto passa, é bobagem, vai continuar lá e outro “momento” vai chegar... será?


Anderson Machado

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Páscoa do Coelhinho?

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Aleluia Ele ressuscitou!
Pode parecer um tanto quanto estranha iniciar um post deste nosso espaço com uma expressão tão carregada de religiosidade, ou melhor, de fé. Mas o faço porque sou cristão, respeito e convivo e tenho amizade com pessoas de outras religiões e outras que sequer acreditam num Deus, mas em mim a fé é presente, constante, um esteio na minha vida.
Por tudo isto, sinto vontade de escrever sobre este momento, sobre o “Feriadão”. Infelizmente, é assim, como um grande feriado, que muitas pessoas encaram a semana santa e a Páscoa. Graças ao apelo consumista, o que ganha destaque nas ruas, não é a lembrança do sacrifício supremo do Filho de Deus, provavelmente não são poucas as crianças e adolescentes que, se questionados sobre o significado da Páscoa, são capazes de dizer que “é quando se comemora a passagem do coelhinho da páscoa que ressuscitou e vem distribuir ovos de chocolate...”
Nada contra os chocolates, na verdade, mesmo não sendo chocólatra, aprecio essa delícia do cacau e reconheço a inegável a alegria e prazer proporcionados em tantas pessoas por essa iguaria.
Mas é uma pena, de verdade! Afinal se todos realmente compreendessem a beleza e força desta lembrança, certamente, vivenciariam alegria infinitamente maior, posto que sublime. E aqui não me refiro exclusivamente ao dogma cristão-católico do calvário à ressurreição. A lição, os princípios, os valores que emergem do sacrifício pascal e da ressurreição são apreciados por todas as pessoas de bem, independentemente das crenças religiosas.
Afinal, como não reconhecer a beleza e a grandeza de um amor de alguém que é capaz de dar a vida pelo outro? Mais ainda, de um Pai que permite o sacrifício do um Filho por Amor?
Já não bastasse tão grande lição, um banho de esperança e alegria coroa a história, pois ao ressuscitar e subir aos céus para reinar ao lado do Pai, o Cristo reafirma a vitória do bem, sobre o mal. Aliás, como também ocorreu na libertação do povo Judeu do Egito, na origem da Páscoa.
Bem, se este post ajudar aos 3 ou 4 leitores a refletir sobre este tão belo momento, já terá valido a pena esquentar as coxas com sob o notebook a esta hora da madruga.
Que a verdadeira Páscoa aconteça na vida de todos e de todas e que a lição de amor que recordamos nestes dias, nos inspire na vida cotidiana, que nossa medida na vida seja que não existe amor maior que dar a vida pelo irmão.
Feliz Páscoa!