Brincadeira de menino fugir pra beira do rio.
Ver as águas passando, as madeiras descendo,
a vida correndo no leito feroz.
Gostoso ouvir do mundo a voz,
Sonhar com os peixes maiores,
aqueles que vivem bem lá no fundo.
Invejo o menino do bote
que passa impávido,
com anzóis em punho e peixes aos pés.
- Ei, Caboclo do bote!
Vem sentar junto de mim,
vem ver o pôr-do-sol no velho porto,
Reparte comigo teu peixe,
Qu’eu te empresto poesia,
Prá levar à tua amada,
E esquentar a noite fria,
Taí, resolvi começar com poesia, especialmente pra quem não conecia este meu lado... :-D
ResponderExcluirComeçou bem....agora é só pagar a coca.... kkkk
ResponderExcluiresse professor é 10
ResponderExcluirbjão Sheilinha
Poesia é coisa de mocinha. De mocinho. De homem. De mulher. De gente. Poesia é coisa de gente!
ResponderExcluirGrande Anderson,
ResponderExcluirGosto desse seu poema.
Ao criar esse espaço, você já não fica mais na margem invejando o menino do bote... está indo pescar com ele!
Aguarde que estou juntando meus anzóis.