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terça-feira, 31 de maio de 2011

Palocci, Verônica...E?

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Nas últimas semanas a “política” voltou aos noticiários. De repente “descobriram” que o Ministro da Casa Civil ganhou muito dinheiro com consultor e tudo neste país passou a girar em torno deste fato, pelo menos é isto que boa parte das emissoras de televisão e grandes jornais nacionais dão a entender.
De uma hora pra outra a discussão de combate a homofobia, enquanto respeito aos direitos humanos; a aprovação do novo código florestal e seus aspectos ambientais e alimentares; até a reforma política que pode dar novos rumos (melhores ou piores) à nossa democracia; tudo perdeu qualquer importância no mérito, para os “especialistas” tudo agora é “moeda de troca” para “salvar” o Ministro Palocci.
Já na “mídia paralela” surge então a “resposta”, alguém lembrou que a filha do ex-ministro Serra multiplicou seu patrimônio milhares de vezes em pouco mais de 40 dias. E de repente parece que a multiplicação do patrimônio de fulano ou de cicrano é o assunto mais importante da história do Brasil, que na verdade o que decidirá as eleições de 2014 (é meus amigos ela já está na “pauta”) será quem conseguir justificar melhor o ganho patrimonial dos “seus”.
Não pretendo aqui fazer a defesa de “a” ou “b”, são todos grandinhos e possuem condições mais que suficientes para promover por conta própria suas defesas perante a justiça e a sociedade. Defendo a apuração completa e aprofundada de TODAS as denúncias, combato a crucificação antecipada de QUALQUER pessoa e não aceito a manipulação da “opinião pública”!
É incrível como o tempo passa, as táticas de dominação são as mesmas e os métodos apenas são aprimorados. Há muito tempo neste país há um enorme esforço para afastar as pessoas, o Povo em geral, da cena política. O egoístico desejo de uma minoria de manter o exercício do “Poder” em pouquíssimas mãos tem provocado em nossa Nação, na formação da sociedade, danos incrivelmente profundos. Não é de hoje que se tenta reduzir a Política aos problemas relacionados a alguns de seus agentes. Ao priorizar os ataques pessoais e a construção e destruição de personagens, sempre obscuros e com caráter, no mínimo, duvidoso, aqueles que já estão no “Poder” buscam fixar a imagem de que, na Política, todos são iguais e, pior, são “pilantras, safados e vagabundos”.
Com essa tática desejam criar, nas pessoas de bem, profunda ojeriza pela política. Afinal, quanto menos cidadãos e cidadãs interessarem-se pela cena político-eleitoral, mais fácil será para os que lá sempre estiveram perpetuarem-se.
Vejamos, por exemplo, o que acontece quando uma pessoa séria, correta, de boa conduta e reputação decide concorrer a um cargo eletivo. Muitos de seus amigos mais próximos, pessoas que realmente gostam dela, certamente, irão desencorajá-la a concorrer. E o farão porque estão impregnados pela idéia, massificada pela mídia a serviço do “Poder” permanente, de que “nada pode ser feito”, que “política é pra pilantra, safado e vagabundo” e que, por isto, não há espaço para pessoas corretas, para cidadãos e cidadãs.
Mas isto é um erro! Enquanto pessoas de bem caírem nessa armadilha, o caminho para a “banda podre” da sociedade será facilitado.
É verdade que há muitas pessoas em cenários políticos que são indignas de estarem lá (e por todos os lados!). Mas isto também há na família, na Igreja, no Esporte (a sociedade é composta de todo tipo de pessoa!), porém, também na política, há pessoas trabalhando, mesmo que nem sempre (aliás, quase nunca) sejam destaque na mídia.
É fundamental que não nos deixemos contaminar pelo falso e oportunista denuncismo (como falei, denúncias devem ser apuradas, mas não é só isto!). É preciso discutir PROPOSTAS para solução dos problemas do nosso cotidiano, é preciso dizer de que forma a vida de TODAS as pessoas pode melhorar. É preciso aprofundar e tornar conhecido o modelo que cada partido político, por exemplo, deseja para o Brasil.
Se, idéias e propostas são conhecidas, permite-se que pessoas sérias e com garra para trabalhar proponham-se a defender esse ou aquele rumo para o país, para o Estado para os Municípios, bem como permite que, na hora de votar, possamos escolher as propostas e não apenas a menor “ficha policial”.
Meus amigos e amigas, a Política é fundamental pra nossas vidas, TODOS somos políticos. Que se apurem os desvios, as pilantragens e punam-se os responsáveis, mas que não nos queiram convencer que política é essa sujeira só.
Política é o que vivemos TODOS e não o que os OUTROS vivem!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lembranças

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Lembranças

Às vezes me pego pensando em amor,
não sei direito o que isso significa,
mas, sei que é muito forte...

Nessa hora não sei se o que sinto é bom ou ruim,
só sei que toma conta de mim.
Lembro de lindos momentos que vivi,
de um alguém que despertou minha paixão,
carregando de emoção todo meu interior.

A garganta fica seca, o pensamento viaja...
De repente no peito: batidas aceleradas:
É meu coração me pedindo, por favor,
para esquecer o que passou.
E lhe pergunto:
- Mas porquê?
Não te lembras da alegria,
dos carinhos noite e dia,
qu’este alguém já te doou?

E ele me diz com tristeza:
- Vá em frente meu amigo,
não te voltes para trás,
livre-me destas lembranças
de um tempo que não voltará jamais.


Anderson Machado

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saúde: Alguma esperança!

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Hoje, ao praticar meu vício, a consulta rotineira aos mais diversos sites de notícias e Blogs preferidos, deparei-me com um post, também apresentado como notícia nos principais noticiários eletrônicos do Estado, que me deixou particularmente esperançoso: “Saúde: Minhas ações práticas...”
Trata-se de um escrito da lavra do Governador Confúcio Moura que resume de forma bastante objetiva as principais ações para área estrutural da saúde no Estado de Rondônia.
Na realidade, este escriba particularmente, já tinha notícia das idéias ali expostas, porém penso ser extremamente elogiável que elas estejam ali. Na minha humilde visão foi uma atitude bastante corajosa do titular do Executivo Estadual que, fora do período eleitoral, no qual infelizmente a maioria dos candidatos acredita possuir uma varinha de condão para tudo fazer e os problemas resolver (“se eleito for”), o Governador do Estado assume publicamente um planejamento repleto de ações concretas, e por isto mesmo bastante sujeitas à cobranças, ainda mais quando acompanhadas de razoáveis previsões de prazos para entregas.
Outro aspecto que positivamente destaco, diz respeito à construção de um novo hospital de urgência, duas UPA’s, hospital de traumas, atenção à saúde da criança e dos idosos e demais ações em Porto Velho, medidas que revelam uma atenção do Estado, em sintonia com o Município, a muito não vista e, na verdade, inimaginável no governo passado, em relação à nossa Capital e suas agruras na saúde, fortemente pioradas em razão dos grandes empreendimentos aqui localizados.
Porém, apesar das várias ações localizadas em Porto Velho, vislumbrei com inegável ânimo a visível tendência à descentralização. A perspectiva do fim da infeliz novela relativa aos hospitais de Cacoal e São Francisco, a lembrança de que Guajará-Mirim é um Município importante e necessitado de ajuda, além de outras propostas que podem diminuir o enorme e calamitoso fluxo de ambulâncias do interior para a Capital. Ainda há muito a fazer e planejar este aspecto, porém, o Governador demonstrou que tem um olhar atencioso para esta situação.
Como não poderia deixar de ser, nem tudo são flores, pelo menos, nas breves linhas escritas pelo Governador, uma ausência, um silencio é ensurdecedor: a situação dos profissionais da saúde.
De nada, ou muito pouco, adianta ter-se estruturas físicas decentes, equipamentos condizentes com as necessidades de nossa realidade se não houver profissionais suficientes, com remuneração justa e condições dignas de trabalho, para dar efetividade às ações de saúde. Infelizmente, o Chefe do Executivo estadual deixou de fazer qualquer menção de como pretende solucionar, por exemplo, a grande carência de médicos nos quadros estaduais. O que será feito para que enfermeiros(as), auxiliares de enfermagem e tantos outros profissionais da saúde tenham condições de viver dignamente com a remuneração paga pelo Estado sem a necessidade de trabalharem, quase que ininterruptamente, revezando-se em plantões em entidades públicas e privadas, movidos pela necessidade de alimentar-se e aos seus?
Este não é um problema secundário. É fundamental que o Governo demonstre, cristalinamente, que possui um planejamento e coloque em prática um conjunto de ações que solucionem a grave situação vivida pelos profissionais de saúde em nosso Estado.
De qual quer forma, é certo que há uma distância muito grande entre a disposição, o desejo, e a intenção até a prática, a realização, a concretização disto tudo. Mas, neste momento, feita a ressalva referente aos profissionais, prefiro achar que o copo está “meio cheio” e que existe uma esperança posta.
Rondônia, hoje, pareceu-me, finalmente, trilhar os primeiros centímetros num rumo diferente daquele que vivera anos a fio. Pode ser que seja uma mera impressão de um dia imprensado entre um final de semana e um feriado municipal, porém, pode ser que seja, verdadeiramente, um sinal de novos e melhores tempos.
Estejamos atentos, sejamos fiscais e não percamos, nunca, a esperança!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Joana D’arc: Um Sonho que se converteu em pesadelo



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Por Roziane Jordão*


Parecia até um sonho residir neste lugar
Crianças brincando e o povo a trabalhar
Jovens namorando, era tempo de amar
Joana D’arc nossa vida, nossa História
Nosso Sonho de Vitória
Plantando e colhendo. O povo crescendo!
Parecia até um sonho residir neste lugar

Como todo sonho se finda dando lugar à realidade
Depois de uma noite linda aparece a claridade
Progresso pra Rondônia implantado em nossa cidade
Ficamos felizes com o progresso, não negamos a verdade
Mas exigimos com sucesso vida e liberdade
Não aceitamos que usinas nos tirem a dignidade

Protestamos o que machuca o nosso coração
Mas não falamos, apenas agindo na emoção
Queremos usina de Santo Antônio para o bem da nação
Mas não permitimos que seja vedada a constituição
Temos consciência de nossos direitos sociais
O que nos revolta ainda mais
Não deixaremos que sejam inobservados jamais
Temos direito a educação, isto não nega a constituição

Usina de Snato Antônio pode privar de nosso direito?
Que todo povo diga NÃÃÃOOO!!!
Prefeitura cumpriu com sua obrigação
Mas nossa linda escola foi tomada de nossa mão
A escola foi indenizada
Mas ficaram alunos e funcionários
Nos trate apenas com dignidade e cabam-se os comentários
Que o mundo ouça a voz da população
EXIGIMOS NOSSA INDENIZAÇÃO.

*A autora é agricultora e moradora do assentamento Joana D'Arc, sua comunidade foi atingida pela construção da UHE Santo Antônio, em Porto Velho/RO. O texto tem acompanhado a luta dos assentados pelo respeito aos seus direitos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Usinas do Madeira: Acorda Povo!

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Pensei bastante antes de escrever este post. Não exatamente elaborando o que escrever, mas, na verdade, analisando a oportunidade de tratar sobre esta situação que há bastante tempo me angustia, por perceber o estado de coisas a que estamos sendo submetidos. Não queria de forma alguma posar como aquele torcedor de futebol que, após a conquista de títulos por seu time do coração, segura aqueles cartazes, recém escritos, com a frase: “Eu já sabia!”. Até porque, neste caso, minha torcida é para que as impressões iniciais estejam erradas. Mas não poderia ficar na omissão.
Refiro-me, especificamente, aos empreendimentos no Madeira. Nunca escondi, aliás, orgulho-me de ter contribuído na construção do contra-ponto à “onda das usinas”, ao participar dos movimentos que questionaram a forma como os empreendimentos foram propostos, sua efetiva necessidade e, especialmente, o que, verdadeiramente, provocariam em termos de mudanças em nossa região.
À época, inebriados pelo canto da sereia, estrategicamente encomendado pelos donos dos empreendimentos, gritava-se pelas ruas: “Usinas JÁ!”.
Naqueles tempos, quem, como nós, fazia questionamentos sobre o destino de nossa gente, de nossa cidade, de nosso Estado, era taxado de “contra o desenvolvimento”, “inimigo de Rondônia”, “inimigo do Brasil”. Afinal, as promessas de mil e uma maravilhas imperavam. Falava-se em trabalho, geração de riqueza e oportunidades para todos, inclusive para as, “pouquíssimas”, famílias que deixariam suas casas, para deixar o progresso chegar, mas receberiam uma “bela indenização”.
Quando gritávamos que o sistema de saúde, já precário até então, entraria em colapso, que não haveria vagas para todas as crianças, etc. etc. Logo alguém gritava: - “As compensações não só atenderão ao crescimento da demanda, como melhorarão a qualidade de vida de todas as pessoas!”
Certo! E onde está a tão propalada qualidade de vida?
Cadê os hospitais, os novos leitos, os equipamentos? Sei que algumas obras foram feitas e outras estão por fazer, mas serão suficientes para tornar a situação melhor do que era antes? Se a população cresce 50%, ampliar 10% (?) do atendimento resolve?
Cadê as obras de água e esgoto, financiadas pelo governo federal e que o governo estadual não demonstrou até agora capacidade de realizar?
Onde estão as escolas? Só em Jacy-Paraná há mais de 200 (duzentas) crianças fora de sala de aula porque não há vagas.
E os viadutos, que aparentemente aliviariam em certa medida o caos de nosso trânsito, foram abandonados pela empresa responsável e vão se tornar monumentos à burocracia e à ineficiência?
E os empregos? Ah, neste ponto muitos dirão: - “estão aí, ninguém em Porto Velho fica desempregados a não ser que queira!”. E devo dizer que empregos, hoje, há. Mas quantos resistirão ao fim das obras? Quais as condições que estão sendo, efetivamente criadas para que, após o fim do “ciclo das usinas”, Porto Velho e região não enfrentem tenebrosa depressão econômica e social?
Como disse no começo deste texto, quero estar errado. Quero estar sendo precipitado.
Desejo profunda e sinceramente que um terço das promessas que encantaram governantes e sociedade rondoniense sejam cumpridas. Porém, para isto, é preciso uma ação forte, uma aliança entre prefeitos, governador, deputados, empresários (aqueles comprometidos com nossa gente), trabalhadores, homens e mulheres que amam esta terra para que, agora e não depois, sejam revistos os valores e efetivadas as obras compensatórias, privadas (por conta das empreiteiras) e públicas (bancadas pelo governo federal). Afinal, o barulho ensurdecedor das explosões das rochas, dos gritos dos trabalhadores oprimidos, do choro do povo atingido e o lamento da sociedade decepcionada começam as superar o encanto da melodia das “sereias”. É preciso que as empreiteiras que tanto lucro têm e terão com as usinas e o Estado brasileiro que tem em nossas águas um enorme alento às necessidades energéticas das regiões sul e sudeste, paguem a conta.
Não podemos aceitar que para o povo de Porto Velho, de Rondônia, restem apenas os problemas e a ressaca do período de construção.
Há algumas semanas assisti um evento denominado “Rondônia Antenada no Futuro”, uma iniciativa louvável da equipe do meu amigo professor Ricardo Pianta (FSL). Lá, nas falas do Governador e de representantes do setor produtivo do Estado, ouvi boas idéias, vislumbrei até boa intenção. Mas não basta! É preciso agir agora. É preciso enfrentar empreendedores e governo federal. Antes que seja tarde demais!
Acorda meu povo!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Meu Porto!


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Na madeira-mamoré,
Um amor de beradeiro.
Remanso do tucunaré,
Porto Velho verdadeiro!

Do cai n’água o mercado,
No triângulo tradição.
Areal, moça bonita,
E na Sete: Confusão!

Nas terras de arigós
Um estádio se fez,
Lá no tempo dos avós,
E agora é nossa vez!

Do Caiarí, Pedrinhas e Pantanal,
Lá do Senna ao Caladinho,
Do Ulisses ao Nacional

Como o Sol que lindo se levanta
É pra todos que queres ser
E por isto te agiganta

De minh’alma és o conforto,
Quero ver-te bem cuidada,
Pela lua sempre iluminada.
És e sempre serás meu Porto!


Anderson Machado

terça-feira, 10 de maio de 2011

À greve se preciso for!


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Nos últimos dias, na verdade na útimas semanas, temos testemunhado alguns movimentos de servidores públicos buscando valorização e melhores condições de trabalho. Por aqui, entre nós, os casos mais notáveis foram os profissionais da educação e os Policiais Militares.

Por todos os cantos, nas casas, nos bares ou no twitter, até a madrugada pós dias das mães, o assunto principal era a greve da PM, a sensação de insegurança gerada em todos nós. Porém, pouco se discutiu a origem do problema, que passa pela dificuldade que há no estabelecimento do diálogo entre servidores e adminostração pública. É necessário lembrar que, diferentemente da iniciativa privada, no serviço público não há data base ou dissídio coletivo, instrumentos que fortalecem a luta dos trabalhadores.

No serviço público os trabalhadores estão sujeitos, permanentemente, aos humores do administrador da vez, às suas variações políticas ou mesmo politiqueiras. Além da difussão do nefasto senso comum, fomentado por aqueles que desejam um Estado mínimo e fraco, segundo o qual os servidores públicos não passam de desocupados e preguiçosos. Todo este cenário acaba por levar um processo, que deveria ser justo e tranquilo, a uma situação de conflito com radicalismos de parte a parte em que o maior prejudicado, como na iniciativa privada, não é o "gerente", no caso o administrador público, e sim o verdadeiro patrão: o povo.

Um apressado leitor poderia já estar agora com os cabelos de pé, imaginando que este escriba é contra a greve no serviço público mas, calma, é justamente o contrário. Apesar de lamentá-la sempre, afinal é um recurso extremo e de consequências sérias, reconheço e defendo que a greve é um instrumento democrático e que, na falta de disposição para diálogo e para a solução dos problemas enfrentados pelos servidores e, em regra, pela própria sociedade, deve sim ser utilizado.

Vou mais longe, digo que a greve, e também as paralisações de alerta, são instrumentos fundamentais para a defesa da sociedade, afinal, por trás da desestruturação de algumas carreiras, da desvalorização de servidores que prestam importantíssimos serviços à sociedade, podem, e em regra existem, interesses outros, nada republicanos.

E é este o ponto para qual quero chamar atenção. Preciso destacar um outro movimento que acontece hoje, aqui e em todo o Brasil.

Refiro-me ao Dia Nacional de Paralização dos Servidores do MPU. Na data de hoje, os servidores do Ministério Público da União (dentre os quais me incluo) estarão realizando um dia de paralisação. É um alerta, um movimento que quer chamar a atenção da sociedade para o que está acontecendo com os servidores daquela instituição que é portadora da mais alta confiança de nossa sociedade.

Sabemos que o Ministério Público habita as mentes e corações de nosso povo como guardião dos direitos, da sociedade, primeiro refúgio daqueles que querem justiça, que se sentem desrespeitados em seus direitos.

Porém, aquela instituição está em perigo! O Ministério Público da União está perdendo seus melhores quadros. Muitos servidores, que nem de longe tem os bons salários dos Membros (Procuradores, Promotores, etc.), mas que são o corpo e a alma do MPU, são os garantidores do movimento daquela importantíssima engrenagem; por estarem a mais de cinco anos sem reajuste e sequer conseguirem estabelecer um diálogo concreto com o Procurador Geral da República, chefe do MPU, estão fazendo outros concursos ou mesmo partindo pra iniciativa privada.

E sabe quem mais perde com tudo isto?

O conjunto da sociedade. São os trabalhadores que pouco a pouco veem o enfraquecimento do Ministério Público do Trabalho, ferenho defensor dos direitos trabalhistas e implacável no combate ao trabalho escravo; são os indígenas, os quilombolas, os consumidores, cidadãos e cidadãs que tem no MPF o defensor de seus direitos, aquele que tem atuação implacável contra o crime organizado e a corrupção; enfim, todos nós, homens e mulheres deste país para o qual é fundamental um MPU forte e atuante.

É por isto que hoje os servidores do MPU estão mobilizados, fora das salas e dos gabinetes, buscando junto à sociedade o apoio para esta luta que é de todos, exigindo do Procurador Geral que assuma seus papel, valorize os servidores e atue firmemente para evitar o sucateamento do MPU. O Brasil precisa disto!

Meu desejo maior é que todos os trabalhadore e trabalhadoras deste país seja valorizados, que os salários sejam justos e que não haja exploração. Esta é uma batalha permanente em que todos devemos atuar, todos os dias, só assim teremos realmente um Brasil de todos.

Estamos na Luta! Que venha a greve se preciso for!

domingo, 8 de maio de 2011

Ser Mãe...

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Ser mãe é uma dádiva,
É um Dom.
É um presente de Amor
que Deus concede à pessoas especiais.

E especial é você
que acolhe no ventre
o mais doce fruto do Amor.

Ser mãe não é apenas gerar...
É ter coragem, garra e determinação.
É sonhar, vibrar, ter emoção...
Ser mãe é sempre amar:
com todo o coração.

Ser mãe é ser assim,
Simplesmente VOCÊ.


Anderson Machado

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Somos Vida!

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És meu caminhar,
A imensidão e a beleza do caminho,
O destino!

Meu barco,
O rio, o mar e o oceano,
O porto!

Meu desejo de voar
Minhas asas, o ar e o horizonte,
O Infinito!

Somos par,
Mais que um,
Somos todo!

Temos planos,
Medos e sonhos,
Somos Vida!

Anderson Machado                       

domingo, 1 de maio de 2011

1º de maio: O que celebrar?


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É 1º de maio. O mundo celebra o dia do trabalhador, mas será que basta celebrar? Será que basta fazer festa com show musical e sorteios?

Os homens e mulheres que movem, verdadeiramente, o mundo tem muitas necessidades e, com certeza, existem muitas mais veementes que shows e brindes.

Gostaria de ver neste dia verdadeira celebração. Ver o anúncio do fim definitivo do trabalho escravo, nenhum homem ou mulher forçado a trabalhar em condições subumanas, sem oportunidade de fazer suas próprias escolhas e construir seu futuro.

Digno de júbilo seria perceber o trabalho não mais usado como instrumento de jugo, seria ter trabalhadores e trabalhadoras reconhecidos como os verdadeiros responsáveis pela riqueza do mundo e dela seus verdadeiros donos.

Porém, isto ainda é um sonho, um horizonte distante que precisa ser alcançado e não o será sem luta. Não a luta armada que só cria e amplia as injustiças, mas a luta da persistência, da resistência; do não conformar-se com o injusto, com o improbo, com a exploração.

Esta luta é dos sindicatos, das associações e de todas as formas de organização dos trabalhadores, mas também é de todos nós, de cada homem e mulher que acredita em um mundo justo, onde o suor de cada dia, que escorre por nossas faces, é pago com a justiça de uma vida digna e feliz.

Por isto é preciso que todos nós somemos forças com os demais trabalhadores, afinal, em todos os lugares a batalha é contínua e exigente.

Quantos homens e mulheres em nosso país, e até em nosso Estado, lutam contra o poderio das grandes empreiteiras que, em nome de construir o progresso, tem lucros absurdos com a exploração de milhares de trabalhadores submetidos a condições muito duras de trabalho e salários injustos? Quantos pais e mães de família servidores públicos e da iniciava privada estão neste momento em árdua peleja?

Precisamos ecoar as vozes dos trabalhadores da educação pública estadual, da segurança pública, do Ministério Público da União e tantos outros que gritam, por estas terras, pela mais que justa valorização e reconhecimento de seu trabalho.

Já que não nos é possível fazer a festa do Dia do Trabalhador pelos motivos que desejamos, celebremos, pois, a luta, a nossa força e a disposição de nunca desistir de sonhar os mais belos e justos sonhos e por ela perseverar.

Viva o1º de maio, viva as trabalhadoras e os trabalhadores do Brasil!!