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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NÃO TÁ MORTO QUEM PELEA!


Imagem via Google/Imagens 


Não é fácil, lutar, superar dificuldades de toda ordem, doar-se por um bem coletivo e ser combatido com trapaça, covardia, hipocrisia e mentira.
Desde a primeira quinzena de setembro, muitos servidores do MPU, muitos mesmo, tem dedicado suas forças para construir, dentro do Congresso Nacional, o apoio político necessário para viabilizar a aprovação do PL nº 2199/2011. Foram centenas de reuniões, tantos degraus subidos e descidos que seria possível subir à altura do Monte Everest e descer, quilômetros de papel distribuídos aos parlamentares, faixas, cartazes, camisetas, adesivos carregados cotidianamente pelos corredores do Parlamento, sempre com a mensagem principal “MPU é 2199/2011”. Mensagem esta que, de tão difundida, hoje é amplamente conhecida no Congresso Nacional.  A batalha está em curso, mas esta vitória, a visibilidade do PL 2199/2011, é inegável.
Mas esta notoriedade tem seus percalços, uns até naturais, outros, nem tanto...
Um aspecto negativo talvez seja o despertar da ira daqueles que colocam seus interesses pessoais à frente das decisões da categoria, que pensam, apenas, no próprio umbigo e preferem ver a categoria toda condenada ao reajuste zero, a ver colegas que desempenham as mesmas atribuições serem remunerados de forma justa; que defendem seu status de privilegiados em detrimento da adoção de uma remuneração digna para todos.
Essa ira foi testemunhada, mostrou sua face, especialmente entre os dias 06 e 07/12, últimos, quando o Parlamento testemunhou um grupo que, se muito, chegou a 7 pessoas arvorar-se representativo dos servidores do MPU e, em vez de trabalhar a favor das propostas que defendem, expressadas pelo moribundo PL 6697/2009, dedicaram-se a achincalhar o trabalho, liderado pelo Sinasempu e realizado por tantos servidores, distribuindo mentiras, gritando, agredindo, difamando, sempre na tentativa de prejudicar o andamento do PL 2199/2011.
Os prejuízo por eles desejados à imensa maioria dos servidores do MPU não foram tão expressivos graças a uma outra conseqüência da notoriedade do PL 2199/2011, qual seja, a imensa maioria dos deputados conhece suficientemente a proposta pra entendê-la justa, coerente e desejada de forma majoritária pela categoria. Por isto, somado à pressão exercida pela verdadeira maioria da categoria, representada por centenas de servidores presentes, apesar de o ardil daquele minúsculo grupo de servidores ter ajudado o Governo a protelar por mais uma semana a aprovação do PL 2199/2011, mais um passo positivo foi dado, arrancou-se um acordo de votação para a próxima quarta-feira, com o compromisso do Governo de não tentar nenhuma manobra protelatória e, da comissão, de votar independentemente da vontade do Governo. É promessa de vitória em mais uma etapa, mas a guerra continua.
Falta garantir o orçamento também, por exemplo.
Todos os líderes procurados têm destacado a fundamentalidade de um maior envolvimento do Procurador Geral nas negociações com o Governo Federal, todos têm dito que só uma atuação contundente do chefe do MPU, tem o poder de arrancar do Governo o aval para que o subserviente Congresso Nacional aprove o PL 2199/2011.
E esse alerta, que nem de longe é para nós uma novidade, precisa ser ouvido por mais colegas, não é possível que a responsabilidade de pressionar o PGR com a greve recaia exclusivamente sobre os colegas do Maranhão e do MPDFT que já estão em greve a mais de 30 dias.
Todos nós servidores do MPU em todo o Brasil precisamos mostrar que não estamos mortos, que estamos sim peleando e, neste momento, pelear é pressionar o Procurador Geral da República, é fazer greve é dizer que não é mais possível trabalhar sem que haja o devido reconhecimento, sem que haja a necessária valorização.
O ano está terminando, mas ainda há força pra lutar. Não há vitória sem luta, é preciso pelear!