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terça-feira, 28 de junho de 2011

Partida

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Partida


Vi lágrimas teus olhos inundar
Foi a saudade ainda futura
Na despedida fazendo moldura
Pro meu coração cativar

Teus braços a me envolver
Em silêncio ensurdecedor
Gritaram um grande amor
Maior que o vindouro sofrer

Parto pra voltar pra perto
A distancia que irá se fazer
É alimento pro nosso querer

O quão grande não vai importar
Juntos estamos em qualquer lugar
Pois estás toda sempre comigo
E é contigo que eu quero estar!

Anderson Machado

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Greve: O Secretário Geral e o Jogo de Xadrez

Imagem via Google/imagnes

“Quanto mais longe você conseguir olhar para trás, mais longe você verá para frente.” (Winston Churchill)

Amigos, não tem jeito, em greve mais de duas semanas, não há como não precisar debater aqui, neste tão querido espaço, as nossas batalhas.
A luta dos servidores do MPU conseguiu alcançar vitórias em batalhas importantes, algumas inimagináveis a algumas semanas, isto é preciso assimilar, mas, não criemos ilusão, ainda é pouco! Estamos em meio a uma partida complexa de xadrez e nosso oponente não é, de forma alguma um jogador despreparado.
Precisamos ter equilíbrio e reconhecer que o movimento tem valido a pena, mas não podemos comemorar demais, pois o principal objetivo ainda não foi alcançado. Vitória verdadeira, só com a efetiva valorização da categoria.
Penso ser necessário lançarmos um olhar sobre todo o processo iniciado ainda nas discussões preliminares ao envio do anteprojeto que deu origem ao PL n.º 6.697/2009. Afinal, a partida não se compõe apenas dos lances atuais, é o conjunto destes e dos futuros que construirá o resultado final.
Desde aquele período inicial, uma fragilidade de nossa categoria restou plenamente evidenciada: a falta de Unidade. A começar pela variedade de entidades (sindicatos, associações, fóruns, etc.) que buscavam, sem diálogo entre elas, protagonizar, influenciando o PGR, a proposta de reajuste. Naquele momento, a Administração do MPU aproveitou-se da divisão dos servidores e mandou para o Congresso Nacional a proposta que bem quis, quando quis. E lá se foi o primeiro ano.
No segundo momento, com um projeto já no Congresso, o desafio era articular um acordo com o Governo e Congresso para aprovação rápida. Mais uma vez, a divisão da categoria, aplaudida e estimulada pela própria Administração e ampliado por interesses político eleitorais, desta vez em torno do modelo remuneratório e da vinculação ou não ao projeto do Judiciário, preparou o terreno para a tranqüila embromação do PGR e do Governo. E lá se foi o segundo ano.
Então veio 2011. O SINASEMPU, em novo momento interno, assumiu a vanguarda do movimento e buscou ouvir e valorizar os anseios da categoria, bem como, estabelecer canais de necessário diálogo com as diversas entidades que representam frações dos servidores do MPU, sempre com o intuito de somar forças e retirar da Administração o argumento da divisão da categoria como desculpa para a não efetivação da valorização. É certo que o SINASEMPU não poderia escusar-se das discussões que envolvem, por exemplo, o modelo remuneratório preferido pela categoria e a autonomia do MPU em relação aos Poderes da União, nosso sindicato posicionou-se, mas buscou construir pontes com as diversas propostas existentes e defendidas por setores da categoria.
A postura proativa do SINASEMPU, marcada pela remobilização da categoria, culminou, após excelentes atos de protesto realizados em Brasília - como aquele do dia 11 de abril, na deflagração da greve nacional, indiscutivelmente a maior mobilização da história de nossa categoria, aliás, não era pra menos diante do tamanho do arrocho que temos suportado com quase 7 anos sem qualquer reajuste.
Nesta última semana, avanços foram anotados, em decorrência direta da pressão promovida pela greve e os apoios, inclusive de Membros, provocaram, em um primeiro momento, uma leve mudança de postura da Administração, demonstrada pela audiência do PGR o sindicato. Embora o fato de o PGR ter se disposto a realizar o diálogo em decorrência da greve tenha sido um ponto para o movimento, os resultados daquela reunião não foram, nem de longe, satisfatórios. Aliás, o SINASEMPU já vislumbrando que a promessa de “movimentação” do PGR não seria concretizada conforme assegurado na reunião, já havia iniciado o planejamento de uma nova fase da greve, inclusive com a realização à Marcha à Brasília.
De qualquer forma, na quarta-feira, houve sim um avanço, não a vitória, mas um movimento provocado que deve ser bem utilizado para que, no próximo lance, favoreça os servidores. É preciso ter a certeza que a fala do Secretário Geral, em reunião sem prévio agendamento, com o SINASEMPU não foi fruto de um “ataque repentino de bondade” ou uma “súbita tomada de consciência a respeito da necessidade de valorização dos servidores”. A mudança de postura da Administração é fruto da luta de todos e também indica um “recuo estratégico” diante das inúmeras pressões, inclusive judiciais, que vem recaindo sobre o PGR e seu staff em razão da permanente negativa de diálogo.
Todavia, não se pode achar que está tudo resolvido; que agora é só questão de tempo para que tenhamos nossa tão sonhada vitória. Não é assim, é fundamental que a luta continue. Ainda não ganhamos um centavo de reajuste.
É preciso observar, por exemplo, que ao afirmar que deseja dos sindicatos uma posição quanto ao modelo remuneratório que deve ser estabelecido para os servidores do MPU, a Administração, sutilmente, ressalta um ponto que tem dividido a categoria e as entidades. Com isto dá a deixa para que as diferentes bandeiras (pró e contra o subsídio, p.e.) voltem à ter mais destaque do que o mais importante, ou seja, a efetiva valorização de nossa carreira. Joga-se sobre o SINASEMPU (e no DF outras entidades que tem participado do processo), principalmente, a responsabilidade de um eventual fracasso das negociações, caso não haja, neste momento, um movimento estratégico e que favoreça a unidade.
É por isto que defendemos que a resposta à Administração seja no sentido de que, a discussão sobre “modelo” já está superada, inclusive o SINASEMPU já informou a resposta obtida quanto à preferência. Ocorre que esta preferência não implica em aceitação de qualquer modelo de subsídio, nem a rejeição de qualquer outro modelo que faça justiça ao conjunto dos servidores do MPU. Para que a consulta à categoria seja realizada agora, é fundamental que a Administração apresente uma minuta real, negociada com o Governo e o Congresso e que implique no atendimento imediato dos anseios da categoria. Esta nova minuta, uma vez apresentada à categoria, deverá ser objeto de apreciação, não apenas quanto ao modelo, mas sim quanto á forma efetiva.
Isto é assim, porque não basta dizer qual o modelo será adotado, é fundamental, é indispensável dizer como o modelo proposto será implantado e no que, exatamente, consistirá. Só assim, sairemos da discussão hipotética e muitas vezes fratricida, para a análise real do tratamento que desejamos para nossa categoria. É certo que a tabela proposta na emenda que propõe o subsídio é o piso da discussão, porém somos sabedores que é preciso ter transparência quanto às nuances pretendidas na implantação.
Assim, sem alimentar divisões improdutivas e desnecessárias, faremos com que a Administração cumpra seu dever de dizer qual, em discussão com o próprio Governo, é a proposta que tem para os servidores do MPU.
Sigamos firmes e inteligentemente na luta, reconhecendo as batalhas vencidas, sem jamais deixar de mirar na vitória definitiva.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Greve, o PGR e o que é JUSTIÇA!

Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
(“No Caminho, com Maiakóvski” - Eduardo Alves da Costa)

Os dois ou três leitores deste espaço devem está estranhando a ausência da costumeira variedade de temas por aqui abordados, afinal tenho insistido na discussão da luta dos servidores do MPU pela valorização da categoria. Peço todas as vênias possíveis, mas não posso, por hora, deixar de continuar provocando o debate acerca deste momento histórico vivido por todos nós que trabalhamos no Ministério Público da União.
Esta semana estamos vivenciando um estágio crucial da luta. Depois da primeira reunião formal com o Procurador Geral da República, onde, ao mesmo tempo em que, finalmente, tivemos o reconhecimento da força de nosso movimento – afinal o PGR não nos recebeu, enquanto representantes dos servidores, por outra razão que não em decorrência da pressão provocada pela greve –, testemunhamos, uns mais surpresos que outros, a queda de um mito, alimentado por alguns colegas, segundo o qual as posturas duras e, muitas vezes, autoritárias, do secretário geral do MPU, como a determinação de corte do ponto dos servidores em greve (sem possibilidade de compensação ou uso de banco de horas), não contariam com a concordância do PGR. Lenda! O PGR não só chamou para si a responsabilidade pelas tentativas de esvaziar a greve por meio de corte de ponto, como assumiu que é sua a decisão, que é seu o entendimento segundo o qual os servidores grevistas devem ser punidos financeiramente, ainda que reconheça ser a greve o exercício de um direito constitucionalmente assegurado.
Foi no mínimo curioso ouvir do chefe do Ministério Público da União, que é o defensor da sociedade, defensor da cidadania, defensor dos trabalhadores e guardião dos direitos constitucionais, que o exercício de um direito fundamental deve ser punido, segundo ele por “justiça” com os servidores que continuaram trabalhando. Será que o PGR defende também a punição a trabalhadores que gritam pelo fim do assédio moral, alegando ser uma questão dê “justiça” com aqueles que são assediados, mas permanecem calados? Será que por “justiça” com aquelas que, por diversos motivos, silenciam diante das agressões, devem ser punidas exemplarmente as mulheres que vão às ruas denunciar a violência doméstica? É esta a “justiça” que recompensa a omissão e pune a luta por direitos que defende o Procurador geral da República? Infelizmente, foi o que concluímos naquela fatídica de sexta-feira.
Quando saímos daquela reunião, trouxe comigo a convicção de que, mais do que nunca, é preciso continuar a luta, é preciso não ceder e este novo conceito de “justiça”. Além de não ter havido qualquer apresentação concreta de uma ação efetiva, que vá além do discurso e da promessa, no sentido da valorização da carreira dos servidores do MPU, o que por si só seria mais que suficiente para continuar a greve, fomos, enquanto cidadãos, trabalhadores e servidores, desafiados a defender nosso direito de lutar. Afinal, aceitar que o PGR recuse-se a negociar o ponto dos dias de greve, é admitir a fragilização de nossa carreira, é abrir mão de nosso mais forte e extremo instrumento de luta, pois estaremos aceitando a punição por estarmos tendo a “ousadia” de lutar por nossos direitos, mais que isto, estamos sendo punidos por combater o sucateamento do órgão incumbido, pela constituição, da defesa de toda sociedade.
É preciso lembrar que, diferentemente dos servidores das demais Unidades da Federação que se encontram ameaçados de perder parte de seus salários no próximo mês, muitos colegas lotados na PGR já tiveram os descontos, referentes aos primeiros dias de greve, lançados em seus contracheques neste mês. Portanto, recuar agora, seria trair, abandonar os colegas que corajosamente lançaram-se primeiro na luta.
É preciso fazer o Procurador Geral da República perceber que, para nós servidores, JUSTIÇA é termos a categoria respeitada e valorizada e é também não sermos punidos por lutar por nossos direitos.
Não podemos admitir que no MPU prevaleça o velho ditado; “Casa de ferreiro, espeto de pau”! Façamos a luta por nossa valorização, por nossos direitos e por verdadeira JUSTIÇA!!

domingo, 12 de junho de 2011

Na greve, sem parar de remar!

Imagem via Google/Imagens


Tenho vivido dias muito especiais. A última semana foi marcada pelo início da greve Nacional dos servidores do MPU. Foi de arrepiar ver servidores do país inteiro demonstrando sua insatisfação com o tratamento recebido por parte da Administração e do Governo Federal.
Não há dúvidas de que a buscada valorização dos servidores do MPU é um grande desafio. Olhando pro Rio Madeira, imagino essa nossa luta como o esforço dos beradeiros que remam em sua canoa, firmemente, pra ir de margem a margem. Eles sabem da dificuldade, sentem a força da correnteza, muitas vezes os braços, cansados pela dureza dos movimentos, clamam para parar, mas aqueles homens e mulheres sabem que, iniciada a travessia, o combate, não se pode desistir até que se chegue à vitória, à outra margem.
Parar de remar é abrir mão de alcançar o objetivo, é deixar-se arrastar pela correnteza rumo à desesperança, o afogamento. Retornar para margem de onde se veio é, já não possuindo a energia da partida e já tendo sofrido os efeitos dos esforços já desprendidos, torná-los feitos em vão e, portanto, pôr-se em situação pior do que aquela vivida antes do início da batalha com o rio.
Em nossa travessia, a primeira margem é a desvalorização, o sucateamento do MPU, o descaso da Administração, nossa própria apatia e a desesperança; e a outra margem é a valorização, a justiça, a auto-estima, finalmente recuperada, um MPU forte e o prazer de fazer parte de tão fundamental instrumento de defesa da sociedade.
Nossa canoa está no rio, com a greve partimos firmes em busca da vitória na outra margem, somos muitos e somente com sincronia e trabalho conjunto, além do esforço e perseverança de cada um e cada uma, será possível vencer os desafios do caminho. Estamos no meio do rio e, neste momento, o mais importante é alcançar o objetivo, é menos relevante o veículo que, na outra margem, por ela nos permitirá seguir na jornada, antes é preciso chegar. Há mais de uma possibilidade, muitos que agora remam já escolheram como querem continuar a jornada, outros não, porém, neste momento em que todos estamos juntos com a canoa no meio do rio, o que realmente importa é continuar remando, neste instante é preciso vencer a correnteza, formada pela pressão da Administração, as ameaças de todas as ordens, e tantas outras forças que contra nós se colocam; precisamos superar o cansaço dos braços, da mente, a impressão de que não teremos força para vencer.
É..., não tenho a menor dúvida, se defensores do subsídio e do modelo atual não remarem juntos agora, não haverá uma nova remuneração e, portanto, o modelo preferido não terá importância.
Agora, no meio do rio, não podemos fraquejar, desistir não é uma opção diferente da condenação ao fracasso. Precisamos ter a sabedoria e a força dos beradeiros que, quando estão remando, não estão preocupados se, na outra margem seguiram a pé, a cavalo ou de carro, pois sabem que, se não remarem todos juntos, sequer chegarão e, portanto, não haverá depois.
A greve é nossa canoa e a luta não pode parar! Seguimos, pois, firmes à vitória!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Encontro

Imagem via Google/Imagens


Encontro

Um passo...
Compasso..
Coração pego no laço
Razão fingindo paz
Corpo pegando fogo
Loucos neste jogo
Nós dois querendo mais...

Um braço
Abraço
Sonhos de amor disfarço
Razão buscando paz
Dois corpos, dois corações
Duas almas, mil emoções
Nós dois querendo mais?

Um toque
Que toque!
Sem culpa, sem medo, sem choque
Razão vencida, em paz
Corpo que arde em chama
Paixão provada na cama
Nós dois vivendo mais!


Anderson Machado


quarta-feira, 8 de junho de 2011

À Greve: Sem medo das “picadelas”!

Imagem via Google/Imagens



Muitas vezes flagrei-me a me questionar qual a razão, se é que existiria uma, da luta. Não me refiro aqui à violência, ou mesmo à prática esportiva, falo da luta diária, cotidiana, daquilo que costumo chamar de “bom combate”.

São tantas frentes de batalha, uma mais exigente que a outra. Em casa, na rua, no bairro, na cidade, no mundo! Porém, uma coisa aprendi nos meus “trinta e poucos anos”, não há vitória sem luta! Não é possível chegar a qualquer lugar se não nos dispomos a encarar as batalhas para as quais somos desafiados a todo o momento. E tem mais: não existe vitória, sem riscos, sem desprendimento. Só vence a batalha quem está no fronte e lá, sempre há inúmeros riscos.

Hoje cedo, um amigo fez uma citação, que só o Google pra me ajudar a encontrar os exatos termos e “lembrar” o autor: “Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas (...)” (William Shakespeare). Penso que é justamente isto, é isto que nos move, é esta consciência, é a sapiência de que é fundamental correr riscos para vencer.

Hoje, minha categoria está iniciando mais uma árdua batalha: Os servidores do MPU, inclusive em Rondônia, estão em Greve por tempo indeterminado. São seis anos sem qualquer reajuste, mais que isto, temos assistido o sucateamento desta instituição e temos sido tratados com extremo desrespeito pela Administração do MPU, sequer a receber o sindicato para estabelecer o diálogo e discutir a s necessidades dos servidores dispõe-se o Procurador Geral da República.

Mas não é fácil fazer greve, não é fácil mobilizar uma categoria, e isto, no MPU, no serviço público, ganha uma dimensão elevada à infinita potência. A pressão da administração, corte de ponto e perseguição (“marcação”) são, entre outros, fantasmas que perseguem os servidores que necessitam reivindicar seus direitos. Mas isto, certamente, não é o maior obstáculo. Por incrível que pareça, o fator mais desmobilizador, especialmente entre nós, é o “fogo amigo”. São as manifestações de colegas que, mesmo sofrendo diariamente as mazelas da desvalorização, não tem coragem de dar o passo e ir à luta e mais, empenham-se em convencer outros colegas a não lutar. Nem sempre a tática usada é clara, evidenciando a posição contrária à luta, muitas vezes os argumentos são falseados, utilizam-se “desculpas” (jurídicas, políticas, financeiras, etc.) para questionar a possibilidade da luta e, pior, há vezes que alguns argumentos conseguem fazer certo sentido.

Porém, a vida tem nos ensinado, pra afastar a tentação do comodismo, que é preciso lançar-se, é preciso fechar os olhos sem nada temer, pois, só assim, alcançaremos a vitória em qualquer coisa que façamos na vida.

No nosso caso, a vitória vai muito além dos servidores do Ministério Público, pois um MPU forte cumprirá com afinco sua missão de defesa da saciedade e, sem dúvida, forte apenas se fará com servidores valorizados.

Por essas e outras, não percamos mais tempo com medo das “picadelas”, vamos à luta, com força e resistamos às pressões, com o pensamento no doce sabor do mel.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pra quê?


Imagens Via Google?Imagens


Pra quê?

De que adianta brigar,
Dizer que não quer mais,
Fechar a expressão,
Virar de supetão,
Se olhas para trás...?

Porque a voz alterar
Gritar, Chorar, sofrer?
Se basta num sussurro dizer
O que no peito não quer calar?

Pra quê cantar pneu,
Desligar o celular,
Dizer que a esperança perdeu
Se o que importa está no lugar?

É só deixar, tá no olhar,
A verdade não se explica,
É o coração que palpita,
O que se deve revelar.

Se juntos estamos,
O resto é menor!
Não importa razão possuir,
É você que quero sentir,
De tudo, você é melhor!

Anderson Machado