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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Livre e Feliz!

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Livre e Feliz!

É esse sorriso que me maltrata
Esse gingado que me fascina...
E o olhar? Quase me mata!

Não dá pra negar, fui prisioneiro
Sem grades, correntes ou grilhões,
Capturado sem força ou lamento
Fui encarcerado por dois corações

Um deles foi o teu, que de paixão embebido
Quis do amor fazer-me provar
E foi assim tão decidido,
Que eu jamais poderia escapar

O outro coração foi o meu
Que ao seu, já no primeiro momento,
Livre como folha ao vento,
Desconcertadamente, se rendeu...

Hoje livre e feliz
Tenho por você e ao teu lado
O sonho por toda vida buscado:
O Amor que eu sempre quis!

                                                     Anderson Machado



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Agnes Fernanda


Agnes Fernanda


Da surpresa, a magia
Do começo, o aprendizado
De um Pai atrapalhado
Do Amor, a alegria

Primogênita, única
Mistério, insegurança
Ternura, confiança
Lição, mágica!

Chamo-te minha princesa
És para mim soberana
Ao coração não se engana...
És dona de imensa beleza!

Afastas toda tristeza
Benção de Deus acolhida
És razão da plena da vida
Fonte de Amor, fortaleza!

Anderson Machado

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Amor de Pai


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Quero pra sempre ser Pai!
Aquele que com carinho responde ao choro
Mas que na dor lhe faz coro,
Tentando não demonstrar...

Que sempre leva para escola
E tanto reclama a demora,
Na ânsia de reencontrar

Nas tardes ensina curica
“-Quem sabe é melhor que a pipa...”,
Do sol ta querendo escapar...

Para a princesa insiste: “-Cuidado!”
Tem muito moleque assanhado,
Querendo se aproximar...

Pro Negão e pro Neguinho
Com todo amor e jeitinho
Os caminhos quer mostrar

Mas percebe admirado,
Com orgulho triplicado,
Que eles sabem caminhar!

Quero ser amigo de verdade,
Por perto sempre hei de estar
Porque amor de Pai sempre fica
Com os filhos em qualquer lugar!


Anderson Machado

quarta-feira, 31 de julho de 2013

90 segundos, 90 segundos... pare um pouquinho, se irrite um pouquinho... mais 90 segundos!

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90 segundos, 90 segundos... pare um pouquinho, se irrite um pouquinho... mais 90 segundos!

Quem disse que a administração do Município de Porto Velho não faz nada? Que injustiça dizer que o prefeito Mauro Nazif e sua equipe estão paralisados!

Aceito dizer que estão devagar, quase parando... mas como quase faz muita diferença, neste caso, não aceito dizer que não fazem nada... Embora quase tudo que fazem seja, digamos, complicado de entender.

Sou um assíduo circulante de nossas ruas e avenidas, por várias razões.

Há algumas semanas queixei-me em nosso programa (Conteúdo Amazônia, TC Capital, canal 38) - talvez nossos 3 ou 4 telespectadores possam servir de testemunhas disso - do quão tem sido complicado deslocar-se por nossa cidade, em qualquer sentido, mas destaquei que no sentido norte-sul é ainda mais complicado do que no sentido leste-oeste.

Fazia referência à quase (olha ele aí de novo) inexistência de vias de circulação facilitada que façam a ligação no sentido norte-sul. São tão poucas que ousei citá-las: Jorge Teixeira – a mais extensa e melhor (não significa que seja bem) sinalizada, mas que possui enorme fluxo, inclusive de carretas; Rio Madeira – com semaforização mal planejada, cansativa, irritante e nada convidativa; Guaporé e Mamoré ambas localizadas já na Zona Leste da cidade e, por isto são menos utilizadas por que vai ou vem da zona sul para a norte - são igualmente mal semaforizadas, sem nenhuma sincronização. Apenas essas quatro ligam a BR 364 à zona norte da cidade.

As demais como Farquar (que vem da zona norte ao centro) e Campos Sales (que vai da zona Sul à região central) são curtas e não fazem a ligação completa.

Neste cenário desanimador, recebi uma boa dose de esperança quando li em alguns sites de notícias de nossa capital a manchete “Rua Rafael Vaz e Silva torna-se novo corredor urbano em Porto Velho”. Realmente achei a idéia interessante, afinal, trata-se de via larga com razoável extensão, que pode ajudar a desafogar a combalida Jorge Teixeira.

Não demorou muito, penso até que no mesmo dia, planejei minha rota que é variável, mas que tem, em regra, origem na rua Abunã e destino a zona Sul, para utilizar o “novo corredor urbano”, foi aí que a saga começou...

Não era ainda o terrível horário de “pico”, acredito que passava pouco das 16h, quando aproximei-me do primeiro semáforo e, ao avistá-lo, a primeira e desagradável surpresa: o temporizador avisava que seriam 90 segundos de espera... mas tudo bem, eu estava iniciando minha “estréia” no “novo corredor urbano de Porto Velho” e não seriam aqueles 90 segundos, o fator que estragaria aquela passagem. Quando a luz verde finalmente apareceu o temporizador para meu desalento (estava tentando manter a calma) marcava relâmpagos 19 segundos. Resultado? Pouquíssimos carros lograram êxito em transpor a mais nova barreira na via e logo mais 90 segundo passaram a ser contados.

Depois de mais uma quase imperceptível aparição da luz verde, como ainda eram poucos veículos na via graças ao horário, consegui passar pelo cruzamento da Pinheiro Machado, porém, ainda que tão vitória pudesse ser motivo de comemoração pela dificuldade superada, meu coração de motorista com hora pra chegar no próximo compromisso (e olhe que sempre saio com boa antecedência para evitar transtornos) já doía, pois à frente avistei novo temporizador que avisava que a espera agora seria de, pelo menos 75 segundos... Como no cruzamento anterior, também na Carlos Gomes a luz verdade dava o ar de sua graça por não mais que imperceptíveis 19 segundo e, portanto, foi necessária outra parada e espera pro 75 segundo antes de fazer o cruzamento daquela via. Passei sem maiores problemas pela Dom Pedro II, e já com o sangue ligeiramente quente (sou uma pessoa tranqüila) deparei-me com mais 90 segundos de luz vermelha, 19 segundos de luz verde e outros 90 segundos de luz vermelha para, finalmente(!), seguir meu caminho até a Nações Unidas pelo maravilhoso “novo corredor urbano de Porto Velho”.

Se você que é um dos 5 ou 6 leitores que prestigiam este calmíssimo escriba, aceite uma dica, pelo seu bem... Se for usar o “novo corredor urbano de Porto Velho” tome antes uma boa dose de rivotril e torça, como eu continuo torcendo até pelo Genus, que um dia se faça política séria e planejamento eficiente do tráfego em Porto Velho.

Por que trafegar pelo “novo corredor urbano de Porto Velho” só cantando: 90 segundos, 90 segundos... pare um pouquinho, se irrite um pouquinho... mais 90 segundos!

Anderson Machado

quinta-feira, 18 de julho de 2013

“Cada povo tem o governo que merece” Será?


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“Cada povo tem o governo que merece” Será?


Quando o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu sua mais célebre frase, consagrou na história um pensamento que, no fundo, queria dizer que o povo não sabe escolher seus governantes. É uma conclusão bastante tentadora a que nos proporciona o pensador – que era contrário à revolução francesa e defensor da monarquia, pois coloca no colo do “povo” a culpa pelas mazelas governamentais que ao longo da história passada e presente existem em nossa sociedade. Fácil concluir: Esse povo ignorante é que faz os “políticos” serem tão corruptos. Bem feito!

Mas espere um pouco... Tem um “detalhe” importante nessa história: Que é esse tal “povo” que merece, permanentemente, governos tão ruins?

Por mais dolorosa que seja essa conclusão, é preciso perceber que esse povo também sou eu, é você que lê estas linhas, nossos ascendentes (pai e mãe, p.e.) e descendentes (filhos!), vizinhos, amigos, colegas, os jogadores de nossos times (pelo menos os cidadãos brasileiros), aquele guarda que te aplicou uma multa de trânsito (e que você teve vontade de dar R$10 pra ele mudar de idéia), aquele bombeiro que sacrificou a saúde salvando vidas no incêndio, aquele magistrado que vende sentenças e aquele outro que arrisca a vida pra garantir a prevalência da Justiça, o médico que só quer trabalhar à beira mar e aquele outro que vai pros rincões honrar a profissão... Enfim: Nós somos esse “tal” povo! E será que merecemos governos que nos roubem, que nos enganem, que não se preocupem conosco, que não cumpram a missão para a qual foram designados?

Apesar de inegavelmente existirem pessoas que não fazem a sua parte das pequenas às grandes coisas na sociedade, ninguém merece ser roubado, enganado, maltratado. Não defendo o “olho-por-olho”, até porque a imensa maioria do povo é gente de bem, gente que no fundo quer o bem dos seus e, no mínimo, não quer o mal para os demais.

O povo brasileiro não tem o governo que merece!

E isto é assim, porque vivemos imersos em um sistema político feito para não funcionar, pensado para privilegiar uma minoria que ao longo da história sempre se manteve efetivamente no Poder, independentemente de governos. Em que pese, de tempos em tempos, termos movimentos que aparentam que, finalmente farão com que vivamos numa verdadeira democracia, há sempre manobras que permitem a perpetuação dos “velhos”, daqueles que jamais se afastam do Poder e permeiam todos os governos (qualquer semelhança com elementos do PMDB não é mera coincidência).

O tal do “sistema” é tão bem feito que impede até mesmo quem queira realmente trabalhar. A forma como se dão as eleições e a tal “governabilidade” transformam qualquer programa de governo decente, no máximo, num arremedo, baseado em conveniências e retribuições, muitas vezes inconfessáveis. Eleger-se no Brasil, pelo sistema atual, é privilégio de quem tem muito dinheiro ou de quem se alia a quem tem muito dinheiro. Resultado: Os governos jamais deixam de facilitar e trabalhar para que quem já tem muito dinheiro ganhe ainda mais!

Não existe solução mágica pra isto, afinal, são muitos os fatores que contribuem para a corrupção que vem da sociedade para a administração. Investimento em educação com cidadania e fortalecimentos de valores éticos e morais, sem dúvida produzirão a médio longo prazo mudanças estupendas, que serão a base de uma sociedade melhor.

Porém, é preciso atacar o sistema em sua fonte de alimentação, é fundamental reduzir a influência do poder econômico na escolha daqueles que ocuparão os cargos mais influentes do Estado Brasileiro.

O modelo atual de financiamento de campanhas é um absurdo, favorece aos milionários e àqueles que vendem seus futuros mandatos. É porta aberta à corrupção, pois quando uma empresa ou alguém financia sua campanha, após a eleição vai mandar a fatura, que em regra é a corrupção.

Precisamos de uma democracia onde as pessoas sejam eleitas porque têm o dom de bem representar seus iguais, porque têm o dom de formular e defender boas e exequíveis propostas. Se a maioria do povo brasileiro é assalariado, porque a maioria de nossos "representantes" é de empresários, oligarcas e seus comparsas? É possível mudar essa história e isto começa por nivelar as eleições.

Que vença quem tiver propostas e não quem compra mais votos!

Nesse sentido, está em discussão no Congresso Nacional e também no seio de nossa sociedade, a partir da iniciativa de movimentos populares e alguns partidos políticos, a proposta de financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais. Como não poderia deixar de ser, os “velhos” e eternos donos do “Poder” já se mobilizaram contra a proposta e tentam desviar o foco da discussão, distorcendo-a.

É preciso dizer que não se trata de “gastar dinheiro público com políticos” e sim investir no processo eleitoral igualitário e democrático para que tenhamos eleitos que efetivamente representem o povo brasileiro. Não é usar nosso dinheiro para fazer campanhas ricas (contratar shows, inundar as cidades de fotos que nada dizem, etc.), é apenas custear para todos, de forma igual, o material necessário para divulgar suas propostas.

Com o financiamento público todas as pessoas que se sentirem chamadas à vida pública terão a mesma oportunidade e a escolha será a partir das propostas e não da forma que é hoje em que os vencedores, em regra, são aqueles que mais utilizaram recursos econômicos, inclusive comprando.

Por fim, não ousaria ter, e não tenho, a pretensão de fazer aqui discussão técnica e aprofunda a respeito dos detalhes das propostas que provavelmente figurarão nos debates da esperada reforma política, mas sim chamar a atenção pra esses aspectos referentes ao financiamento das campanhas eleitorais, pois acredito que a diminuição máxima da influência direta daqueles que têm mais dinheiro será, se aprovado, um fator fundamental no processo de “passar a limpo” o Estado brasileiro.

A você que me deu a honra que ler este post, fique atento, pesquise, vamos aproveitar a oportunidade que provavelmente teremos de, finalmente, mudar nosso país pra melhor. Afinal, nós, nossos filhos e netos merecemos governos que verdadeiramente nos representem!

Anderson Machado

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Enamorado

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Enamorado

O Amor está no ar...
No mar... na terra!
Não existem fronteiras para o sentir,
O Amor simplesmente é,
Sem medo do por vir!

O Amor não escolhe os belos, os livres
Solteiros, casados, viúvos, juntados...
Não há excluídos no Amor, frutos ou folhas,
O Amor simplesmente é,
Sem medo das escolhas!

O amor quando no peito faz morada,
É. Completamente!
Toma conta, contagia, domina,
Mas também, dá forças, liberta, fascina!

Quem sente não escolhe sentir, mas vive e,
Se verdadeiramente vive, é feliz!

Anderson Machado

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Porto da Minha Saudade

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Porto da Minha Saudade

Contigo sou intrépido guerreiro da vida
E o que me dá guarida é o teu amor!

O meu bem querer não tem limites,
Não há muros, cercas ou tapumes
Que o impeçam de crescer, de ir além!

Sonhar com você, estar ao teu lado
É bem mais que estar apenas apaixonado
É ter a certeza de trilhar o melhor caminho
Mesmo estando, por vezes, sozinho

Nas inevitáveis noites de solidão,
Tendo o coração como navegador,
Meu pensamento tem um único destino:
O teu olhar é o porto da minha saudade!

Anderson Machado

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Até um dia!


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Até um dia!


Esta bem!
Preciso dizer que te amo demais,
Que sonho com você toda noite... todo dia...
Mas não posso, não vou!... não mais!

Continuarei negando meu amor.
Direi que não te quero,
Mesmo sendo verdade que te espero...

Não vou olhar pra você,
Vou fingir que não me importo,
Ainda que esteja em ti meu pensamento...

E se uma lágrima cair? Se disparar o coração?
Se a vontade de você quiser me domar?
Vou enxugar, negar, não mais com você sonhar!

Serei eu a rebeldia, vencerei sua maldade!
Foi-se a minha mocidade, mas restou-me a fidalguia...
Mesmo sendo eu esta saudade, vou buscar minha alegria,
Digo adeus, felicidade!

Pra você: Até um dia!


Anderson Machado

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Um “Cavalo de Tróia” do PGR?



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Um “Cavalo de Tróia” do PGR?

Vem de longa data a luta dos servidores do MPU pela redução do período mínimo de lotação para fins de participação em concurso de remoção. A redução de três para dois anos já foi enviada ao Congresso por duas vezes, pelo menos. Porém, na hora “H” a proposta que, inclusive, encontra simpatia nos mais diversos pensamentos que formam o Congresso Nacional, não é aprovada.

Recentemente em reunião com o secretário geral do MPF o SINASEMPU voltou a pleitear a redução. Na mesma reunião, outro ponto de pauta foi o exagero da Administração no preenchimento de cargos em comissão (CC’s) por pessoas sem concurso público.

Hoje o Procurador-Geral da República encaminhou ao Congresso Nacional o PL nº 5491/2013 que, para alegria de inúmeros servidores do MPU em todo o país, propõe a redução do período de lotação, de três para dois anos, para fins de remoção. Isto seria motivo de festa, pois tem a aparência de uma bela vitória para a categoria, uma justa reivindicação que vai ao parlamento nacional. Porém, como na guerra de Tróia, a aparente vitória trás consigo uma perigosa armadilha, fruto da estratégia do “inimigo”.

Se desatentamente encamparmos a defesa pura e simples do PL nº 5491/2013, estaremos trazendo pra dentro de nossas trincheiras uma poderosa arma da Administração para desvalorizar ainda mais os servidores do quadro efetivo do MPU. A leitura do projeto denuncia a estratégia, pois prevê mais que a redução do “pedágio” ou a inocente regulamentação da validade da carteira funcional do MPU, a proposta municia a Administração com uma arma poderosa para tornar mais atrativa a nomeação para o exercício de cargos em comissão dos chamados “paraquedistas do serviço público” - pessoas sem concurso público que, com grande frequência, têm como maior qualidade profissional a amizade com algum “figurão” da Administração, no caso, do MPU.

Além de reajustar a remuneração da parte da Administração onde existe a brecha da legislação para entrada sem concurso, simplesmente “esquece” que as alegadas “perdas sofridas pelo processo inflacionário” usadas como justificativa para o reajuste dos “janeleiros” também atingem os servidores efetivos e, por isso, não prevê reajuste das funções comissionadas.

A desfaçatez da Administração causa náuseas, pois pretende usar a velha máxima segundo a qual “a mão que afaga é a mesma que apunhala”.

É preciso uma reação, é preciso dizer ao Congresso Nacional que os servidores do MPU reivindicam sim a redução do prazo mínimo de lotação, mas não aceitam o privilégio aos “sem concurso” em detrimento daqueles que com muita luta hoje compõem o quadro efetivo do MPU.

Reajuste de CC’s sem reajuste das FC’s não!

Não ao cabidismo, não à desvalorização dos servidores efetivos do MPU!

Diretoria Executiva Nacional Colegiada (DENC)
Sindicato Nacional dos Servidores do MPU e CNMP
SINASEMPU

quarta-feira, 27 de março de 2013

Noite Enluarada


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Noite Enluarada


                              
Ela me fascina...
Ilumina meu ser...
Cativa minh’alma...
Carinho me dá,
sempre me acalma!

Com ela não tenho reservas,
Não faço promessas,
Por inteiro me dou,

Por ela vou pra estrada,
Paro o carro, desço correndo,
Esqueço onde estou...

Pra ela conto segredos,
Abro o peito, mudo meu rumo,
Espanto os medos, do mundo me vou...

E ela com seu silêncio
Diz-me mais que mil palavras
Acolhe-me em seu manto de luz...

Agora, a lua por meu amor comovida
Banha-me com seu suave pranto
E eu agradecido, sigo em frente
Renovado por seu maravilhoso encanto!

Anderson Machado

quinta-feira, 7 de março de 2013

Coisa de Mulher – e coisa de Homem também




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Coisa de Mulher – e coisa de Homem também



O dia 8 de março não é um dia de mera comemoração!
Não foi uma data inventada para aumentar as vendas de bolsas, sapatos, jóias; muito menos pra elevar o movimento em bares e restaurantes.
“No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.”
(via http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm)
Isto é motivo de comemoração?
O 8 de março é um dia de triste lembrança, um dia de reflexão, de debate, de luta. É um dia de homenagem à mulher não por sua beleza, sensibilidade e encantamento (qualidades inegáveis do gênero feminino) e sim pela luta travada ao longo da história na busca por direitos como liberdade, respeito, igualdade de tratamento e tantos outros.
Algum incauto poderia agora erguer-se para dizer que, ainda que tantas batalhas tenham sido necessárias, hoje em dia não há mais motivos pra esse tipo de reflexão, afinal vivemos na modernidade, numa sociedade em que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações... Ledo engano!
Vivemos em uma sociedade machista, constituída por ambientes intolerantes à igualdade de gênero e, o que é pior, uma intolerância camuflada, jogada para debaixo do tapete, negada em microfones e mesas de bar, mas que não resiste à primeira piada ou mesmo ao tratamento lingüístico. Aliás, a utilização de expressões como “todos e todas” em vez de ser reconhecida como a afirmação de uma igualdade social, para alguns é recebida como “mero jargão politiqueiro” repelido pelo espírito machista insculpido por uma educação que desconsidera a existência de dois gêneros.
O dia 8 de março é uma data que precisa servir para a quebra de paradigmas, para o combate e derrubada de pequenos e grandes preconceitos que alimentam uma injustificável diferença em direitos de homens e mulheres. É claro que existem batalhas grandiosas que ainda precisam ser vencidas como as diferenças de salários – em regra, inferiores para mulheres que desempenham as mesmas atribuições; ou a colossal desproporção existente entre mulheres e homens que ocupam postos de chefia, mesmo em setores que elas estão em número equivalente ou até superior e outras tantas desigualdades.
Porém, há pequenos gestos, passos aparentemente simples, mas que carregam em si grande significado, pois vão de encontro a verdadeiros tabus do universo machista.  Neste sentido, sem querer de forma alguma desencorajar os que pretendem oferecer rosas, jantares ou jóias (façam isto sempre que possível não só no 8 de março) lanço um desafio, uma proposta de homenagens diferenciadas, que tal:
  1. Preparar o almoço ou o jantar pessoalmente (não importa se não é ela que prepara normalmente, o importante é que VOCÊ prepare hoje!)?;
  2. Arrumar a casa pra recebê-la (tudo bem se não der pra dar uma geral, mas pelo menos dar uma caprichada no quarto ou na cozinha já seria algo interessante);
  3. Adiantar-se nas atividades das crianças, tarefas, preparação de uniformes, levar pro inglês, música ou outra atividade, etc. (dê um jeito pra ela não ter que se preocupar com essas coisas hoje);
  4. Lavar a roupa (por incrível que pareça a operação de tanquinhos ou máquinas de levar pode ser mais simples do que se imagina)...
  5. Lavar a louça ( a pia não pode ser considerado um ambiente feminino, porque não é!).
Bem... são só exemplos. Se você já desempenha normalmente qualquer dessas atividades, parabéns (na verdade não é nada demais, mas se você já sabe disto temos um avanço), mas porque não experimentar uma dessas outras ou ainda aquela tarefa que você jura que é coisa pra mulher (mas que se você parar pra pensar não haveria óbice nenhum de você realizar)?
Se você que se deu ao trabalho de ser estas despretensiosas linhas topar o desafio, é possível que perceba (se é que já não sabe disto) que não lhe fará mal algum a divisão das tarefas, afinal, hoje, elas conosco já dividem muito bem tarefas como o sustento da casa... Já passou da hora de reconhecer que tarefa de homem e de mulher é uma só: UNIR FORÇAS PRA FELICIDADE DE AMBOS E DE QUEM OS CERCA!
Salve o 8 de março!
Salve uma sociedade em que homens e mulheres respeitem-se mutuamente, todos os dias!

Anderson Machado

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Explosão de cores...

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Explosão de Cores...

Arco-íris, esplendor...
Uma explosão de cor!
Em cada toque, em cada olhar
Naquela voz a sussurrar...

Um encontro inesperado
Que um sonho renovou
Coração, pela vida, dilacerado
No amor se reencontrou

Um mundo que se pintou
Ou será que foi pintado?
Pois em corres se forjou

E por cores encantado
Palpitante e apaixonado
Felicidade se tornou!

Anderson Machado

sábado, 26 de janeiro de 2013

Simples assim...


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Simples assim...

Simples assim,
Gosto tanto de você como gosto de mim...

As cores do mar me lembram você,
O céu, as nuvens, o vento e o ar
A noite, as luzes, a lua... como não lembrar?

A vida não me deixa te esquecer
Os prédios, as pessoas e os carros,
Estar vivo é pensar em você...

Vou voltar, te abraçar, beijar. Te devorar!
No teu peito de novo deitar e contigo sonhar
Vou mandar a saudade partir
Toda lágrima, angustia e tristeza
Vão, definitivamente, sumir

E o coração, de felicidade, vai, finalmente, sorrir!

Anderson Machado

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Recomeçar sempre!




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Recomeçar sempre!

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Chico Xavier


Aprendi em minha formação Cristã a “Recomeçar sempre!”.

Realmente é uma frase encorajadora, pois é algo que parece nos conceder uma espécie de salvo-conduto permanente, ou seja, posso errar à vontade das muitas cabeçadas, machucar, ofender, porque depois basta “recomeçar”.

Mas não é assim, não foi isto que me ensinaram na verdade, muito menos foi isto que a vida mostrou. Sim, podemos e devemos recomeçar sempre, afinal ao perceber que o caminho trilhado não é o certo ou quando o sinal da consciência aponta “fiz besteira!”, sentar chorar, lamentar-se e permanecer ali nada adianta. É preciso recomeçar, retomar a caminhada.

Porém, não adianta querer ignorar as experiências vividas, a borracha apaga a escrita, mas as marcas continuam no papel. Nossas ações, nossas escolhas (certas ou não) têm conseqüências, tentar ignorar isto é um erro crasso, equívoco, aliás, que, em geral, compromete muito (quando não estraga novamente) o novo caminho.

A oportunidade que o “Recomeçar sempre!” nos dá, não é autorização para cometer os mesmos erros, não é remissão absoluta capaz de nos permitir continuar errando da mesma forma. Ao recomeçar verdadeiramente é preciso desejar de verdade percorrer um novo caminho, até mesmo cometer erros diferentes, novos; ir adiante, a partir do ponto em que se percebe a “mancada”.   Refazer o mesmo caminho e cometer os mesmos erros não é recomeçar, é desdenhar do aprendizado, ignorar a aquele tempo vivido.

Pra recomeçar não é preciso um novo ano, mês, semana, ou mesmo dia, basta que o momento seguinte esteja presente. Mas como estamos começando um novo ano, parece que o universo conspira a favor dos recomeços. Que assim seja pra cada pessoa que falha, erra, fere, magoa... Vive! Pra quem é humano e quer melhorar sua história e escrever um novo final!

A vida segue em frente, sempre com muito luta!


Anderson Machado