Distrai,
meu coração, tua amargura
LV
Distrai,
meu coração, tua amargura,
Os males que te assanha a fantasia:
Provém da formosura essa agonia?
Seja o seu lenitivo a formosura;
Os males que te assanha a fantasia:
Provém da formosura essa agonia?
Seja o seu lenitivo a formosura;
Por
mil objetos adoçar procura
O ardor, que lavra em ti de dia em dia;
Mas ó fatal poder da simpatia!
Ó moléstia d(e) amor, que não tem cura!
O ardor, que lavra em ti de dia em dia;
Mas ó fatal poder da simpatia!
Ó moléstia d(e) amor, que não tem cura!
Astúcia
exercitar que te resista,
Minha Anália, meu bem, debalde intento,
Está segura em mim tua conquista.
Minha Anália, meu bem, debalde intento,
Está segura em mim tua conquista.
Como
hei de minorar-te o vencimento,
Coarctar o império teu, se as mais à vista
Valem menos que tu no pensamento?
Coarctar o império teu, se as mais à vista
Valem menos que tu no pensamento?
Manuel
Maria Barbosa du Bocage
Sou um Fã incondicional de Bocage desde os tempo do colégio. Pra começar bem 2013, registro minha homenagem!
ResponderExcluirSalve o poeta da irreverência e romantismo!