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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Respeite o Porto!


Foto via Google/Imagens

Porto Velho não tem barreiras pra ninguém
É um porto fecundo aberto ao mundo
Um doce Lar de quem deseja trabalhar

O que importa é o amor que se tem
Nada significa de onde é que vem
A cor da pele, dos olhos, do cabelo
O que faz na verdade a toda a diferença
É aquilo que se quer, as coisas que se pensa
É o traçado da linha não a forma do novelo

Esta terra não exige amor, forasteiro
Dá carinho a quem precisa, e se falta-lhe dinheiro
Podes vir aqui buscar, com a ajuda deste povo
Que, feliz, te oferece um mundo novo
E por paga, seu sujeito, leve consigo
Pra que seja nosso amigo,
Por este povo, por esta terra, RESPEITO!

Anderson Machado

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MPU: “Generais”x Cidadãos

Imagem via google/Imagens


Liderar é um dom, não se fabricam líderes, eles são forjados na luta, no cotidiano da vida que lhes compete. Líderes são sábios, responsáveis, zelosos em seus deveres, um verdadeiro líder não se omite, propõe; não foge, enfrenta junto cada obstáculo. Líderes verdadeiros abdicam do interesse próprio para defender o bem comum, para cumprir a missão que lhe cabe.
Porém, o que temos visto nos últimos dias é teimosia, omissão, falta de comprometimento, apatia, truculência e covardia naqueles que deveriam, pela posição republicana que ocupam, ser líderes da Nação.
Estou me referindo ao quadro de horrores que se desenhou na Procuradoria Geral da República em Brasília. Aquele lugar que deveria ser um quartel general da cidadania, uma fortaleza em defesa dos direitos mais fundamentais de todos os homens e mulheres deste país, foi transformado, pela fraqueza de  seus representantes, em exemplo de exceção, de abuso. Em poucas horas, um espaço que deveria simbolizar a modernidade cívica e democrática foi arrastado para dentro de um ambiente escabroso, carregado de autoritarismo, violência, desrespeito. Em nome de uma suposta “autoridade” instaurou-se um verdadeiro, como disseram alguns colegas, estado de sítio, onde direitos dos mais fundamentais foram simplesmente ignorados.
Se um distraído cidadão fosse arrebatado com o noticiário dos fatos ocorridos no interior da PGR nos últimos dias, teria convicção que o tempo da ditadura não passou, teria a certeza que os tanques voltaram às ruas e que a nação ainda vive sob a sombra da barbárie. Afinal, seguranças barrando servidores, fechando escadas de incêndio e elevadores; impedindo que sindicalistas ultrapassem sequer a cerca derradeira do “quartel”; fazendo revista pessoal em servidores da casa sem justificativa plausível; fechando portões para impedir a livre manifestação (praticando verdadeiro cárcere privado) e espoliando simples trombeta, como se fuzil fosse; só podem estar sob ordens emanadas daqueles “generais” de outrora. Não, jamais um chefe do Ministério Público da União, defensor da sociedade, segundo a Carta Magna de 1988, em sã consciência, ordenaria tais desmandos!
É de uma impropriedade sem tamanho a “homenagem” que a Administração faz aos seus servidores, especialmente os lotados na PGR, na semana dedicada nacionalmente ao Servidor. Hoje, enquanto recebia mais notícias de aberrações e atentados contra os servidores na PGR, chegava em minhas mãos dois “Informativos” intitulados “Gestão Estratégica”, cheio de sorrisos, a começar do próprio PGR, passando por outras “autoridades” e vários servidores que, certamente, iludidos por discursos belos e mentirosas promessas de valorização institucional, emprestaram seus esforços para planejar algo que, infelizmente, a julgar pelo tratamento dado pela Administração aos seus servidores, jamais sairá das belas e coloridas páginas dos “(des)informativos” para a vida real.
Enquanto os Administradores do MPU não abandonarem as práticas sofistas e, verdadeiramente, passarem a respeitar e valorizar a verdadeira alma da instituição, que são seus servidores efetivos, o Ministério Público da União jamais deixará de ser um arremedo daquela instituição fundamental à sociedade brasileira, idealizada na Constituição de 1988.
Os Servidores do MPU estão sendo vítimas da violência, do autoritarismo e da truculência, na tentativa de impedir que lutem por um bem que pertence a toda a Nação brasileira, o Ministério Público da União. Porém, para cada servidor empurrado, cada colega desrespeitado, cada trombeta silenciada, dezenas de outros virão para lutar, resistir e fazer ouvir a nossa voz. Cedo ou tarde os novos “generais”, vencidos, cederão e um Ministério Público da União forte e atuante se fará, com servidores, verdadeiramente, valorizados.
Estamos na luta!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nosso maior desafio!


Imagia via Google?imagens

Qual é o nosso maior desafio? Qual o obstáculo que tem o poder de deter a maioria das pessoas, que consegue impedir muitas vezes que a simples tentativa de luta seja algo completamente extenuante, distante demais, praticamente inalcançável?
A luta por nossos objetivos é sempre marcada por desafios, a cada dia precisamos vencer um obstáculo diferente, isto nos custa energia, o empenho cotidiano não se renova do nada, tem que haver uma fonte que nos nutra e nos dê condições de seguir em frente. Sem esta fonte, não há como persistir, não há como lutar e, portanto, não há como a vitória alcançar.
Este ano temos lutado em muitas frentes, cada um de nós certamente tem travado muitas batalhas, algumas vencidas outras que devem ser reiteradas, talvez até alguma que possa nos ter mostrado outros caminhos. Mas tenho certeza que uma em especial, e agora falando como servidor do MPU, é comum a todos nós: a busca da valorização de nossa carreira.
Nesta luta, nosso principal desafio não está na inércia do PGR, que se omite na missão de defesa institucional e não reage ao sucateamento do MPU; não é a sanha economicista do Governo que nega aos servidores públicos a condição de elemento essencial ao atendimento das funções fundamentais as quais justificam a própria existência do Poder Publico; tão pouco é inoperância do Congresso Nacional que, negando sua condição de Poder Independente, curva-se à vontade do Executivo e nada delibera sem antes receber as bênçãos do Planalto. Nosso maior desafio é vencer o desânimo, é ter forças para vencer este fantasma que insiste em tentar nos deter.
O desânimo tem seus aliados, sabe a fonte de nossa energia, aquilo que nos alimentou sempre, nos momentos de maior dificuldade, nas ameaças e retaliações. Foram eles que pregaram não ser possível o que exigíamos; que o MPU jamais teria condições de encaminhar um projeto próprio, autônomo, adequado à sua realidade, quando diziam que estávamos condenados a permanecer eternamente à sobra do Judiciário e que o Subsídio no MPU era uma balela. Mas, abastecidos da energia da ESPERANÇA, calamos cada um dos arautos do caos e o PL 2199/2011 é uma realidade.
Porém, os defensores do desânimo, parecem abastecer-se da própria fraqueza de espírito e agora voltam à carga dizendo que tudo está perdido, que não haverá vitória alguma e que a luta travada fora em vão. Atacam com veemência a nossa fonte de energia, querem destruir nossa ESPERANÇA, pois sabem que só assim conseguirão que nossas forças fraquejem.
Mas não terão êxito! Nossa força e determinação não se renderão, não entregaremos as armas enquanto houver uma mínima fagulha de ESPERANÇA. Vencemos a inércia do PGR uma vez e venceremos de novo. Não será a torcida contra, nem a campanha de disseminação de desânimo que conseguirá tirar de nós a gana para lutar até o fim.
Semana que vem, a partir de 03/11/2011, contra todos os prognósticos negativos, retomaremos a greve e, mais uma vez, faremos nossa voz ecoar de todo o Brasil até chegar aos ouvidos do PGR, da Presidenta e dos Parlamentares a certeza que nosso brado não cessará enquanto a vitória não chegar.
Continuaremos na Luta com garra ESPERANÇA e perseverança!!